18 de abr. de 2011
Foi Por Você
Encontrei-me com Jesus num jardim
Nunca vi nada tão lindo assim
Minhas dores entreguei em suas mãos!
E Jesus foi falando pra mim
Das feridas que eu recebi não saíram sangue nem dor
Foi por isso que o mal eu venci
Porque delas só saía amor foi sempre o meu amor!
Foi por você que eu me deixei ser tão chagado e ferido
Por isso sinta-se amado e querido
Pois é o meu amor que cura sua dor
Foi por você que na cruz meu sangue foi derramado
Por isso sinta-se querido e amado
Pois é o meu amor que cura sua dor que cura sua dor!
Então Jesus pediu-me assim
Que as mágoas que estivessem em mim
Que delas não saíssem mais dor.
Que de hoje em diante só saísse amor.
Que seja sempre assim!!!!
Foi por você que eu me deixei ser tão chagado e ferido
Por isso sinta-se amado e querido
Pois é o meu amor que cura sua dor
Foi por você que na cruz meu sangue foi derramado
Por isso sinta-se querido e amado
Pois é o meu amor que cura sua dor que cura sua dor!
O meu amor que cura sua dor!
10 de abr. de 2011
FILHOS DA PÁSCOA!
Da esperança, a dor; o sentido oculto que move os pés;
O desejo incontido de ver as estradas se transformando, aos poucos, em chegadas rebordadas de alegrias.
Ir; um ir sem tréguas, senão as poucas pausas dos descansos virtuosos que nos devolvem a nós mesmos. Idas que não findam e que não esgotam os destinos a serem desbravados. Passagens; páscoas e deslocamentos.
Eu vou. Vou sempre porque não sei ficar. Vou na mesma mística que envolveu os meus pais na fé, os antepassados que viram antes de mim. Vou envolvido pela morfologia da esperança; este lugar simples, prometido por Deus, e que os escritores sagrados chamam de Terra Prometida. Eu quero.
O lugar sugere saciedade e descanso. Sugere ausência de correntes e cativeiros...
Ainda que o caminho seja longo, dele não desisto. Insisto na visão antecipada de seus vislumbres para que o mar não me assuste na hora da travessia.
Aquele que sabe antecipar o sabor da vitória, pela força de seu muito querer, certamente terá mais facilidade de enfrentar o momento da luta.
O povo marchava nutrido pela promessa. A terra seria linda. Nela não haveria escravidão. Poderiam desembrulhar as suas cítaras; poderiam cantar os seus cantos; poderiam declamar os seus poemas. A terra prometida seria o lugar da liberdade...
Mas antes dela, o processo. Deus não poderia contradizer a ordem da vida.
Uma flor só chega a ser flor depois que viveu o duro processo de morrer para suas antigas condições.
O novo nasce é da morte. Caso contrário Deus estaria privando o seu povo de aprender a beleza do significado da páscoa.
Nenhuma passagem pode ser sem esforço.
É no muito penar que alcançamos o outro lado do rio; o outro lado do mar...
E assim o foi. O desatino das inseguranças não fez barreira às esperanças de quem ia. O mar vermelho não foi capaz de amedrontar os desejantes da Terra, os filhos da promessa.
Pés enxutos e corações molhados, homens e mulheres deitaram suas trouxas no chão; choraram o doce choro da vitória, e construíram de forma bela e convincente o significado do que hoje também celebramos.
A vida cresceu generosa. O significado também. Ainda hoje somos homens e mulheres de passagens; somos filhos da Páscoa.
Os mares existem; os cativeiros também. As ameaças são inúmeras. Mas haverá sempre uma esperança a nos dominar; um sentido oculto que não nos deixa parar; uma terra prometida que nos motiva dizer: Eu não vou desistir!
E assim seguimos. Juntos. Mesmo que não estejamos na mira dos olhos.
O importante é saber, que em algum lugar deste grande mar de ameaças, de alguma forma estamos em travessia...
Padre Fábio de Melo
O desejo incontido de ver as estradas se transformando, aos poucos, em chegadas rebordadas de alegrias.
Ir; um ir sem tréguas, senão as poucas pausas dos descansos virtuosos que nos devolvem a nós mesmos. Idas que não findam e que não esgotam os destinos a serem desbravados. Passagens; páscoas e deslocamentos.
Eu vou. Vou sempre porque não sei ficar. Vou na mesma mística que envolveu os meus pais na fé, os antepassados que viram antes de mim. Vou envolvido pela morfologia da esperança; este lugar simples, prometido por Deus, e que os escritores sagrados chamam de Terra Prometida. Eu quero.
O lugar sugere saciedade e descanso. Sugere ausência de correntes e cativeiros...
Ainda que o caminho seja longo, dele não desisto. Insisto na visão antecipada de seus vislumbres para que o mar não me assuste na hora da travessia.
Aquele que sabe antecipar o sabor da vitória, pela força de seu muito querer, certamente terá mais facilidade de enfrentar o momento da luta.
O povo marchava nutrido pela promessa. A terra seria linda. Nela não haveria escravidão. Poderiam desembrulhar as suas cítaras; poderiam cantar os seus cantos; poderiam declamar os seus poemas. A terra prometida seria o lugar da liberdade...
Mas antes dela, o processo. Deus não poderia contradizer a ordem da vida.
Uma flor só chega a ser flor depois que viveu o duro processo de morrer para suas antigas condições.
O novo nasce é da morte. Caso contrário Deus estaria privando o seu povo de aprender a beleza do significado da páscoa.
Nenhuma passagem pode ser sem esforço.
É no muito penar que alcançamos o outro lado do rio; o outro lado do mar...
E assim o foi. O desatino das inseguranças não fez barreira às esperanças de quem ia. O mar vermelho não foi capaz de amedrontar os desejantes da Terra, os filhos da promessa.
Pés enxutos e corações molhados, homens e mulheres deitaram suas trouxas no chão; choraram o doce choro da vitória, e construíram de forma bela e convincente o significado do que hoje também celebramos.
A vida cresceu generosa. O significado também. Ainda hoje somos homens e mulheres de passagens; somos filhos da Páscoa.
Os mares existem; os cativeiros também. As ameaças são inúmeras. Mas haverá sempre uma esperança a nos dominar; um sentido oculto que não nos deixa parar; uma terra prometida que nos motiva dizer: Eu não vou desistir!
E assim seguimos. Juntos. Mesmo que não estejamos na mira dos olhos.
O importante é saber, que em algum lugar deste grande mar de ameaças, de alguma forma estamos em travessia...
Padre Fábio de Melo
24 de mar. de 2011
14 de mar. de 2011
11 de mar. de 2011
QUARESMA

Quaresma
É tempo de Deus em nossa vida...
Exercício da alma em busca da perfeição...
Da comunhão de amor...
Do jeito novo de ser santo
como é a vontade de Deus...
Quaresma
É despojamento que se faz...
É a alma em busca da paz
que não é deste mundo,
mas puro dom de Deus...
Quaresma
É escuta atenta do coração...
Silêncio sagrado...
Amorosa submissão...
Arrependimento sincero dos pecados...
Necessária reconciliação...
Quaresma
É intimidade...
É a verdade posta em ação...
Sem medo...
Sem segredo algum...
Por causa do perdão dado e recebido...
Quaresma
É vida de oração comovida...
É absorção do poder do alto...
que em nada se compara aos poderes desta terra...
Porque o Poder de Deus encerra Todos os poderes
inclusive os temporais...
Quaresma
Como o nome já o diz:
quarenta dias de penitência...
De estreitamento dos laços afetivos...
De corretivo para as almas afastadas da graça...
que antes mergulhadas nos transtornos deste mundo...
Agora, imersas no mar do amor de Deus,
plenas de reconciliação lhe dizem sim...
Na quaresma conhecemos mais profundamente
o exemplo do Filho de Deus..
Que deu a sua vida por toda humanidade...
Mas, apesar dessa sua doação,
essa mesma humanidade
por não ouvir a verdade do seu exemplo...
e não segui-lo em seu intento,
continua mergulhada no caos desta vida...
cultivado pela desobediência empedernida...
Afundando cada vez mais, sem a sua salvação...
Quaresma continua esse tempo liturgico
de graças...
De perdão...
De Jejuns...
Orações...
Devoções...
Renovação do propósito de santidade...
Quaresma
Das procissões...
Vias-sacras...
Confissões...
Quaresma das almas lavadas...
Restauradas da dor do pecado...
E como tudo nesta vida tem um fim...
Com a quaresma também é assim...
Findo os quarenta dias de penitências...
Atingimos a essência da comunhão de amor...
É a Páscoa da Ressurreição do Senhor...
É a glória do Filho de Deus...
É o fim da morte com Sua morte...
É o fim do sepulcro...
É a felicidade dos justos na Glória
e para a Maior Glória de Deus...
*Frei Fernando
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Filho do Céu - Padre Fábio de Melo
10 de mar. de 2011
HINO CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011
Olha, meu povo, este planeta terra:
Das criaturas todas, a mais linda!
Vai depender só de nós!
Vai depender só de nós!
A terra é mãe, é criatura viva;
Também respira, se alimenta e sofre.
É de respeito que ela mais precisa!
Sem teu cuidado ela agoniza e morre.
Vê, nesta terra, os teus irmãos. São tantos...
Que a fome mata e a miséria humilha.
Eu sonho ver um mundo mais humano,
Sem tanto lucro e muito mais partilha!
Olha as florestas: pulmão verde e forte!
Sente esse ar que te entreguei tão puro...
Agora, gases disseminam morte;
O aquecimento queima o teu futuro.
Contempla os rios que agonizam tristes.
Não te incomoda poluir assim?!
Vê: tanta espécie já não mais existe!
Por mais cuidado implora esse jardim!
A humanidade anseia nova terra. (2Pd 3,13)
De dores geme toda a criação. (Rm 8,22)
Transforma em Páscoa as dores dessa espera,
Quero essa terra em plena gestação!
Das criaturas todas, a mais linda!
Eu a plasmei com todo amor materno,
Pra ser um berço de aconchego e vida. (Gn 1)
Nossa mãe terra, Senhor,
Geme de dor noite e dia.
Será de parto essa dor?
Ou simplesmente agonia?!
Vai depender só de nós!
A terra é mãe, é criatura viva;
Também respira, se alimenta e sofre.
É de respeito que ela mais precisa!
Sem teu cuidado ela agoniza e morre.
Vê, nesta terra, os teus irmãos. São tantos...
Que a fome mata e a miséria humilha.
Eu sonho ver um mundo mais humano,
Sem tanto lucro e muito mais partilha!
Olha as florestas: pulmão verde e forte!
Sente esse ar que te entreguei tão puro...
Agora, gases disseminam morte;
O aquecimento queima o teu futuro.
Contempla os rios que agonizam tristes.
Não te incomoda poluir assim?!
Vê: tanta espécie já não mais existe!
Por mais cuidado implora esse jardim!
A humanidade anseia nova terra. (2Pd 3,13)
De dores geme toda a criação. (Rm 8,22)
Transforma em Páscoa as dores dessa espera,
Quero essa terra em plena gestação!
Pe. José Antônio de Oliveira / Casimiro Nogueira
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