28 de fev. de 2011

Espero que você possa aceitar as coisas como elas são...
Sem pensar que tudo conspira contra você.
Porque parte de nós é entendimento...
A outra parte de nós é aprendizado...
Que você possa ter força para vencer todos os seus medos...
Que no final possa alcançar todos os seus objetivos...
Que tudo aquilo que voce vê e escuta possa lhe trazer conhecimento...
Que esta escola possa ser longa e feliz...
Pois parte de nós é o que vivemos,
A outra parte é o que esperamos.
Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros.
Que você possa aceitar que só quem sabe da sombra,pode saber da luz...
Para ser feliz não existe poção mágica.
E preciso somente que tenha a alma limpa e desprovida de mágoas e rancores.
Quanto mais tempo ficarmos remoendo as dores mais tempo levaremos para cicatrizar as feridas.
Estamos aqui de passagem.
Nada trouxemos e nada levaremos.
Agradeço,Senhor os verdadeiros amigos, mesmo imperfeitos e limitados!
Muitas vezes decepciono-me,esquecida de que sou eu quem erra quando espero deles uma
perfeição e um perfeito amor o qual somente Vós possui.
E mesmo aqueles que vos amam verdadeiramente,são falhos porque são humanos.
Agradeço,senhor,pela sua compaixão.pela sua graça,pela sua bondade,que estão sempre presentes, sustentando-me nos momentos mais difícies.
Agradeço,Senhor pela pessoa que sou.
E que meus amigos perdoem-me por ser imperfeita.

Que assim seja...
 
 

(texto autor desconhecido)

Meu ofício .... Padre Fábio de Melo


Este é o início de uma nova viagem. É o movimento da vida. Meu ministério se desdobra em estradas desconhecidas. Bagagens pesadas que minhas mãos não podem carregar sozinhas. Olho para o lado, peço ajuda. Desconfio, acredito, aposto no que considero ser o melhor caminho. A solidão existe. Dispenso sem saber ao certo o motivo da dispensa. Deixo ir embora, não corro atrás, e porque não corro, desaprendo de correr...
Meu ofício é breve, muito breve, quase nada diante da história da Igreja que anuncia o Cristo a quem amo. Meu ofício é controverso. Eu não sepultei algumas de minhas vaidades para ser o que sou. Eu ainda continuo acreditando que a pior de todas as vaidades é a vaidade de não ter vaidades. É a raíz torta que gera a repulsa pelo mais fraco, pelo diferente, pelo que considero pior que eu. Esta eu não quero. Nariz empinado que não permite olhar para o lado. Recuso.

Meu ofício está na vitrine. Atiram pedra os que querem. Banalizam como podem. Manchetes imensas noticiando coisas pequenas, desnecessárias. Preferem evidenciar alguns detalhes de minha condição humana.

Padre galã... Frequenta academia? Já fez plástica? Lipoaspiração? É a favor da camisinha? Tem amigos homossexuais? As perguntas não dizem respeito ao que quero anunciar.

Meu ofício. Eu sou da Igreja. Não criei uma seita à minha imagem e semelhança. Sou padre católico, apostólico, romano, vivendo no Brasil. Minha tentativa é acertar o alvo da misericórdia. Desejo de mostrar que o Evangelho é para nos tornar melhores. Gestando fraternidade, tolerância com os diferentes, abraço carinhoso que nos recorda que precisamos uns dos outros, mesmo que não tenhamos as mesmas convicções religiosas. Evangelho como proposta de aproximação, ponte com a casa do vizinho, para que a gente possa trocar medidas de café, colheres de açúcar, sorrisos ofertados enquanto lavamos a calçada em dias de sol escaldante.

Meu ofício. Minha sina de ser vitimado pela reportagem qualquer, feita pelo repórter que não sabe absolutamente nada a meu respeito, e que na responsabilidade de dizer, disse qualquer palavra...

O jornal de hoje embrulhará o peixe de amanhã. Pronto. Só assim a gente consegue voltar a dormir. Um consolo me vem do céu. Meu ofício não termina no peixe enrolado. Ele não é notícia para ser esquecida. Meu ofício tem o seu fundamento no altar da Eucaristia, lá onde a memória de Jesus é celebrada. Lá onde o canceroso aprende a morrer e o sentido da saudade é ensinado. Gente que vai, gente que fica...

Meu ofício. Mão sobre a testa traça o santo sinal da cruz. O pecado perdoado nos recorda o poder terapêutico da palavra. Deus não desiste de nós. É tão lindo pensar assim. Melhor ainda é sentir. Eu imagino. Por trás da fórmula sacramental há sempre uma tentativa de dizer - "Meu filho, volte a se amar! A cama está pronta. Sua mãe deixou tudo do jeito que você prefere. Por que dormir na sarjeta?"

Meu ofício. Eu, padre! Só isso. Querendo o direito de cuidar das minhas olheiras sem que isso pareça um crime. Querendo cantar a palavra de Jesus com a mesma qualidade com que cantam os românticos do mundo suas desilusões desamorosas. Eu, padre. Filho da Canção Nova, filho das Paulinas, filho dos padres do Coração de Jesus...

Meu ofício. Minha oração rezada nas atitudes concretas de minha humanidade. Minha missa silenciosa, sem alardes, sem fotografias. Meus encontros. Sorrisos que me tocam. Pessoas envelhecidas que me devolvem juventude. Olhares que me transformam. Cartas que relatam a visita que receberam de Deus, pela força de meu ofício. Moço que me conta entre lágrimas que deixou as drogas depois de ter lido um livro que escrevi. Evangélica que me escreve emails dando conselhos que acolho como direção espiritual. Amor, zelo que chega pelos caminhos inusitados da virtualidade. Criança que fica com os olhinhos brilhando porque viram o padre da propaganda que aparece na TV. Time de futebol composto por um grupo de rapazes nada convencionais, e que o canal de TV especializado em esportes anuncia - Filho do céu. O reporter perguntou a razão do nome. A resposta veio direta - Por causa de um padre que a gente gosta!

Por tudo isso e muito mais, eu não desisto. É meu ofício.

[texto pe Fabio de Melo

26 de fev. de 2011

Audio Book Mulheres de Aço e de Flores

A frase no espelho mp3  [CLIC P/OUVIR

EULÁLIA  [CLIC P/OUVIR

ESTÁ A VENDA EM TODO O BRASIL O AUDIOBOOK
DE PADRE FABIO DE MELO,NA VOZ DE MARILIA PERA,.

25 de fev. de 2011

ARVOREANDO Pe Fabio (autoria Maninho

ARVOREANDO -- Pe Fabio - Texto DVD Eu e o Tempo

Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus, é a capacidade que ele tinha de encontrar no meio da multidão, pessoas.Ele era capaz de reconhecer em cima de uma árvore um homem, e descobrir nele um amigo.Bonito uma amizade que nasce a partir da precariedade, quando você chega desprevenido, o outro viu o que você tem de pior, e mesmo assim, ele seapaixonou por você. Amor concreto, cotidiano, diário.Jesus se apaixonava assim pelas pessoas e as tornava suas amigas. As trazia para perto Dele.É fascinante olhar para a capacidade que esse homem, que esse Deus tem, de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que está escondida. Isso é Páscoa, isso é ressurreição. É quando no sepulcro do nosso coração, alguém descobre um fio de vida, e ao puxar esse fio, vai fazendo com que a gente se torne melhor.Não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido.Não há nada mais bonito do que você ser encontrado, no momento que você não sabe para onde ir e não sabe nem onde está...O amor humano tem a capacidade de ser o amor de Deus na nossa vida por causa disso: porque ele nos elege!Por isso que é bom termos amigos, porque na verdade, as pessoas amigas antecipam no tempo, aquilo que acreditamos ser eterno...Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir o que temos de bonito. Mesmo que isso, as vezes costuma ficar escondido por trás daquilo que é precário.Por isso agradeço muito a Deus pelos amigos que tenho. Pelas pessoas que descobriram no que eu tenho de pior, uma coisinha que eu tenho de bom,e mesmo assim continuam ao meu lado, me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim, a essência boa que acreditamos que Deus colocou em cada um de nós.Ter amigos, é como arvorear: lançar galhos, lançar raízes... Para que o outro quando olhar a árvore, saiba que nós estamos ali...Que nós permanecemos para fazer sombra, para trazer ao outro, um pouco de aconchego que ás vezes ele precisa na vida...
ARVOREIE!
CRIE ÁRVORES!
SEJA AMIGO
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ARVOREAR ****(composiçao:Maninho
Flores, são todas as cores
De tantos amores,
Que eu nunca esqueci
Límpida, passa no peito essa seiva
Verdade de mim é vocêLivre,
de toda a maldade essa tal de amizade
Pra mim é raiz
Que deixa marcas no solo,
É a beleza de um colo no ombro do sim
Necessidade da terra, presença.
Essencial para a vida,
A sua maneira de ser para mim
Já poda o que há de ruim
A minha vontade é de ser para você
Feito sombra, descanso sem fim.
E se algum dia esquecer de mim
Só se lembre que eu tenho raiz
Só se lembre que estou por aqui (2X)
enviado por Tina Godinho-Igrejinha -RS-

11 de fev. de 2011

Voltei pra perguntar - Pe. Fábio de Melo

HUBERTO, JOIA confiada A FAMÍLIA SCHMITT MULLER


Li em em algum lugar que Deus nos confia jóia,para
cuidarmos por determinado tempo.
Dividimos com anjos os cuidados deste ser.
Nos chega pequenino,lindo,indefeso.
Claro que nos apaixonamos a primeira vista.
O tempo vai passando,tomamos para nós todas as responsabilidades com este
ser tão especial.
Passamos noites em claro por causa de uma febre que não vai embora.
Cuidamos dos arranhões.
Fizemos curativos em joelhos e cotovelos esfolados pelos tombos.
Lhe falamos do Pai do Céu,lhe ensinamos a rezar. O corrigimos quando erra.

Lhe mostramos o caminho certo a seguir.

Ganhamos super poderes,nosso beijo cura dedinhos 'machucados'.
Tudo é motivo de comemoração os primeiros passos,a primeira palavra...
Contamos historias,brincamos,sorrimos.
Com ele somos felizes a maior parte do tempo.
Choramos,sim, principalmente quando nos sentimos impotentes,diante de uma dor
que dói e não sabemos onde e nem porque.
Temos a graça desta convivência,mas não sabemos por quanto tempo...

Este ser tão amado,esta jóia,nós o chamamos de filho.
Deus também o chama assim.
Nosso amor por este filho é incondicional.
O AMOR de DEUS por ele também é!!!

Só à Deus cabe o pedido de retorno.
A nós cabe a dor da despedida...

Temos um consolo...um dia o reencontro...
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texto Helenna Fermino
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Faz um ano que Huberto retornou ...

9 de fev. de 2011

Voltei pra perguntar





O que deixo, o que marco em sua vida
Quando passo por você?
O que os meus olhos confessam
Quando encontram com os seus?
Se eu deixo uma saudade boa pra lembrar
O que fica de mim?

Eu pergunto se valeu a pena
Ter deixado eu ir além
Ter entrado aí na sua casa
Dividindo o que é seu
Essa vida vai muito depressa
E é bom saber
O que deixei de mim?

Pode ser que nesta vida
Eu não possa mais voltar
Para amar quem não amei
Consertar o que estraguei

O perdão que eu não pedi
A solidão que não desfiz
O sorriso que neguei
E aquele esforço que não fiz

Eu sei que o tempo vai passar
As pessoas vão e vêm
Mas sei que algumas vão ficar
Pelo mal ou pelo bem
Não morrerá quem soube amar
E que seja sempre assim
Que eu deixe só o bem que existe em mim

Se com você não consegui
Eu voltei, quem sabe assim
A gente possa se olhar
Como quem nunca se viu
E, no perdão, recomeçar
Pra depois reconhecer
Minha vida é bem melhor por ter você

(música-Pe. Fábio de Melo

O inacabado que há em mim.

Eu me experimento inacabado. Da obra, o rascunho. Do gesto, o que não termina.

Sou como o rio em processo de vir a ser. A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros. Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo,
O que sai de mim cada vez que amo? O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu me transformo em outros? Eu vivo para saber. O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência. Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos.
Por vezes o cansaço me faz querer parar. Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. É nesta hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.

Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil.
Melhor mesmo é continuar na esperança confluências futuras. Viver para sorver os novos rios que virão. Eu sou inacabado. Preciso continuar.

Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida. A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim. Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só. Eu sou assim. Sem culpas.
por Padre Fabio de Melo